Especialista explica o que acontece com os fios durante a gestação e após o parto.
Estima-se que aproximadamente 85% das mulheres sofrem de queda capilar, em maior ou menor grau, após o parto. Apesar do número elevado, não há motivos para pânico. A dermatologista Leila Bloch, pesquisadora e especialista em cirurgia capilar, esclarece as principais angústias que cercam as mamães durante e depois da gestação.
1 – A aparência e resistência dos cabelos mudam durante a gravidez. Por quê?
Devido ao aumento de hormônios femininos e às outras alterações hormonais fisiológicas comuns na gestação (que não estão relacionadas a problemas ou doenças), os fios ganham um “efeito protetor” natural que evita a queda e transmite a sensação de cabelos mais fortes e viçosos.
2 – Após o parto, os cabelos mudam novamente e começam a cair em grandes quantidades, principalmente no período da amamentação. É uma fase natural ou alarmante?
Totalmente natural. Durante a amamentação, os fios que não caíram durante os noves meses, começam a cair durante um período de três a seis meses após a gestação. Embora seja uma situação desconfortável, esse quadro é mais comum do que se imagina. Em mulheres que não apresentam nenhum problema anterior ou genético de queda e calvície, esse processo é autolimitado e para espontaneamente depois de semanas ou meses. Se a situação não normalizar naturalmente, é indicado procurar um dermatologista para realizar exames e investigar possíveis causas que estejam agravando o problema, como deficiência de vitaminas, ferro e proteínas. Entretanto, em mulheres com tendência a desenvolver calvície feminina, os fios caem em maior quantidade e chegam a diminuir (pode ocorrer diminuição d)o volume dos cabelos, persistindo mesmo seis meses após o parto. Nestes casos, o término da gestação pode funcionar como um “gatilho” para as que têm predisposição genética. Por isso, o dermatologista deve ser procurado o quanto antes para iniciar os tratamentos adequados.
3 - Quais são os tratamentos indicados em mulheres incomodadas com a queda de cabelos sucessiva à gravidez?
Após o parto, pode-se iniciar o uso de loções com princípios ativos que controlam a oleosidade e funcionam como antiqueda. O uso de shampoos adequados, prescritos pelo médico dermatologista, também auxiliam na recuperação da saúde capilar. Além disso, podem ser realizados tratamentos de estímulo capilar, como peeling capilar e massagens estimuladoras. Entre as novas tecnologias, o laser de baixa potência apresenta bons resultados nas pacientes. E nos diagnósticos de falta de vitamina, é indicada a reposição. Já para as mulheres com tendência à calvície, o uso de medicamentos que evitam o afinamento dos cabelos, chamados antiandrógenos, pode ser iniciado ao final da amamentação a fim de evitar a evolução do quadro, bem como pode ser realizada a aplicação de agentes contra a perda capilar, por meio da intradermoterapia, aplicação por meio de puncturas no couro cabeludo, em número de 20 a 30, de minoxidil e d-pantenol com vitaminas e um anestésico para amenizar a possível sensação de desconforto. O intuito do procedimento é a diminuição da queda de cabelos e a estimulação para a repilação.
4 - Com os tratamentos corretos, a restauração da saúde capilar é 100% garantida?
Para as mulheres que nunca apresentaram problemas de queda capilar, é possível normalizar a vida dos fios em até sete meses após o parto. Nos tratamentos para combater a calvície, o processo é mais lento e pode durar um período maior, que varia caso a caso e sempre com acompanhamento médico.É um quadro clínico cujo tratamento é de longo prazo.
Sobre a Dra. Leila Bloch (CRM-SP 108287)
Médica dermatologista e cirurgiã capilar, Dra. Leila Bloch é referência em novas técnicas de transplante capilar, calvície e tratamento clínico de queda de cabelo e de doenças relacionadas ao couro cabeludo, como alopécias, psoríase e dermatite seborréica. Diretora da Clínica Bloch, a especialista é graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da North American Hair Research Society (NAHRS).
A especialista ainda integra o Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e atua diretamente em pesquisas científicas, com trabalhos divulgados em revistas nacionais e internacionais, além de participar de congressos e cursos em todo o mundo.
Sua clínica, localizada no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, oferece atendimentos clínico e cirúrgico para o tratamento da calvície.
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Estima-se que aproximadamente 85% das mulheres sofrem de queda capilar, em maior ou menor grau, após o parto. Apesar do número elevado, não há motivos para pânico. A dermatologista Leila Bloch, pesquisadora e especialista em cirurgia capilar, esclarece as principais angústias que cercam as mamães durante e depois da gestação.
1 – A aparência e resistência dos cabelos mudam durante a gravidez. Por quê?
Devido ao aumento de hormônios femininos e às outras alterações hormonais fisiológicas comuns na gestação (que não estão relacionadas a problemas ou doenças), os fios ganham um “efeito protetor” natural que evita a queda e transmite a sensação de cabelos mais fortes e viçosos.
2 – Após o parto, os cabelos mudam novamente e começam a cair em grandes quantidades, principalmente no período da amamentação. É uma fase natural ou alarmante?
Totalmente natural. Durante a amamentação, os fios que não caíram durante os noves meses, começam a cair durante um período de três a seis meses após a gestação. Embora seja uma situação desconfortável, esse quadro é mais comum do que se imagina. Em mulheres que não apresentam nenhum problema anterior ou genético de queda e calvície, esse processo é autolimitado e para espontaneamente depois de semanas ou meses. Se a situação não normalizar naturalmente, é indicado procurar um dermatologista para realizar exames e investigar possíveis causas que estejam agravando o problema, como deficiência de vitaminas, ferro e proteínas. Entretanto, em mulheres com tendência a desenvolver calvície feminina, os fios caem em maior quantidade e chegam a diminuir (pode ocorrer diminuição d)o volume dos cabelos, persistindo mesmo seis meses após o parto. Nestes casos, o término da gestação pode funcionar como um “gatilho” para as que têm predisposição genética. Por isso, o dermatologista deve ser procurado o quanto antes para iniciar os tratamentos adequados.
3 - Quais são os tratamentos indicados em mulheres incomodadas com a queda de cabelos sucessiva à gravidez?
Após o parto, pode-se iniciar o uso de loções com princípios ativos que controlam a oleosidade e funcionam como antiqueda. O uso de shampoos adequados, prescritos pelo médico dermatologista, também auxiliam na recuperação da saúde capilar. Além disso, podem ser realizados tratamentos de estímulo capilar, como peeling capilar e massagens estimuladoras. Entre as novas tecnologias, o laser de baixa potência apresenta bons resultados nas pacientes. E nos diagnósticos de falta de vitamina, é indicada a reposição. Já para as mulheres com tendência à calvície, o uso de medicamentos que evitam o afinamento dos cabelos, chamados antiandrógenos, pode ser iniciado ao final da amamentação a fim de evitar a evolução do quadro, bem como pode ser realizada a aplicação de agentes contra a perda capilar, por meio da intradermoterapia, aplicação por meio de puncturas no couro cabeludo, em número de 20 a 30, de minoxidil e d-pantenol com vitaminas e um anestésico para amenizar a possível sensação de desconforto. O intuito do procedimento é a diminuição da queda de cabelos e a estimulação para a repilação.
4 - Com os tratamentos corretos, a restauração da saúde capilar é 100% garantida?
Para as mulheres que nunca apresentaram problemas de queda capilar, é possível normalizar a vida dos fios em até sete meses após o parto. Nos tratamentos para combater a calvície, o processo é mais lento e pode durar um período maior, que varia caso a caso e sempre com acompanhamento médico.É um quadro clínico cujo tratamento é de longo prazo.
Sobre a Dra. Leila Bloch (CRM-SP 108287)
Médica dermatologista e cirurgiã capilar, Dra. Leila Bloch é referência em novas técnicas de transplante capilar, calvície e tratamento clínico de queda de cabelo e de doenças relacionadas ao couro cabeludo, como alopécias, psoríase e dermatite seborréica. Diretora da Clínica Bloch, a especialista é graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da North American Hair Research Society (NAHRS).
A especialista ainda integra o Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e atua diretamente em pesquisas científicas, com trabalhos divulgados em revistas nacionais e internacionais, além de participar de congressos e cursos em todo o mundo.
Sua clínica, localizada no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, oferece atendimentos clínico e cirúrgico para o tratamento da calvície.
bjo
até mais
Adorei o post, muito bom!!!
ResponderExcluirBjs
Quando minha primeira filha eu perdi os pelos da sobrancelha direita e os cabelos logo acima da testa, foram 3 anos sem cabelo,fiz exames, consultas médicas e nada foi diagnosticado, não era fungo, nada hormonal,só existia uma justificativa, stress e depressão. Até hoje não sei o que realmente aconteceu comigo. Mas, assim como fiquei careca os pelos e cabelos voltaram(graças á Deus.)!
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